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17 julho 2010
Ensino Superior: estudantes de enfermagem e direito são os que recorrem mais ao crédito
Nos últimos três anos, 11 108 alunos receberam empréstimos com um valor médio de 11 500 euros, de acordo com o relatório da Comissão de Acompanhamento da Linha de Crédito para Estudantes do Ensino Superior com Garantia Mútua. No total, entre finais de 2007 e dezembro do ano passado, a banca avançou com mais de 128 milhões de euros.
No cimo da lista dos cursos onde mais alunos recorrem a este tipo de apoio surgem enfermagem e direito: 590 futuros enfermeiros e 507 potenciais advogados pediram, em média, 13 500 euros.
Mas são os estudantes de medicina e farmácia quem contrai os créditos mais avultados: 117 alunos de medicina dentária pediram em média 18 915 euros cada e 135 estudantes de ciências farmacêuticas receberam em média 18 483 euros. Os veterinários são a “classe” que se segue, com empréstimos médios a rondar os 18 mil euros.
Mais acima na tabela, que contabiliza os valores totais de empréstimos pedidos por cursos, surge medicina, que levou 220 estudantes a recorrerem a esta linha de crédito que lhes deu em média 16 808 euros.
A maior parte dos empréstimos foi feita a alunos que estudavam na zona de Lisboa (2649), Porto (1830), Coimbra (799) e Braga (611).
Seis em cada dez estudantes que recorreram a estes empréstimos frequentam universidades e institutos politécnicos públicos, mas são os colegas do privado quem pede os valores mais altos.
De acordo com um estudo do Centro de Investigação e Estudos em Sociologia (CIES), do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), enquanto os estudantes do ensino superior público beneficiam, em média, de um empréstimo até 10 mil euros, os alunos das instituições privadas declaram ter recebido até 15 mil.
As mulheres são quem pede empréstimos mais elevados, embora a diferença não seja significativa. No escalão acima dos 10 mil euros, 53 por cento dos créditos foram concedidos a estudantes do sexo feminino.
Esta linha de crédito define que o montante pode variar entre mil e cinco mil euros por ano de curso, com um valor máximo de 25 mil.
Entre as regras de atribuição de crédito, há uma que incentiva ao estudo: a taxa de juro é fixa para o prazo total do contrato e o valor do spread é reduzido em 0,35 pontos percentuais para quem tenha uma média anual entre 14 e 15 valores e em 0,8 pontos percentuais para os que obtiverem uma classificação igual ou superior a 16.
Segundo o estudo do CIES, a classificação média mais frequente dos alunos inquiridos situa-se entre os 14 e 16 valores (43,7 por cento).
Não haverá cheques-bebé este ano, diz Governo
Conselho de Enfermagem reconhece Obstetrícia da USP
Enfermeiro obstetriz será a denominação de registro profissional dos formados pela nova grade do curso de Obstetrícia da Universidade de São Paulo (USP), válida a partir do próximo vestibular. O Conselho Regional de Enfermagem (Coren) afirmou à universidade que emitirá o credenciamento.
"Não há a necessidade de oficialização, já que a própria universidade se adiantou com uma nova proposta", disse o presidente do Coren, Claudio Alves Porto. Segundo ele, o assunto será abordado na próxima edição da revista produzida pelo conselho - com o intuito de tranquilizar alunos e professores que pediam uma garantia do Coren.
Conforme adiantou o jornal O Estado de S. Paulo no sábado, a USP reviu a graduação oferecida no câmpus da zona leste, chamado de Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), depois de identificar que os formados não conseguiam o registro e, em consequência, aceitação no mercado. Com a nova grade, o curso terá a ampliação do número de disciplinas de enfermagem e maior carga horária. Para que consigam o registro, os alunos formados deverão cursar as disciplinas de complementação em um período que pode chegar a um ano.
A coordenadora do curso de Obstetrícia, Nádia Zanon Narchi, afirma que, com as mudanças e com o compromisso de registro, o interesse pela graduação deve ser maior no vestibular 2011. "Aumentando a carga horária e transformando o curso em diurno, tenho certeza que a concorrência vai crescer". Nádia ressalta, entretanto, que a graduação já tinha qualidade. "O entrave era de registro. Por isso, muitos ex-alunos passaram em concursos concorridos, pois são preparados e bem formados." Em 2006, Obstetrícia teve uma concorrência de 14,02 candidatos por vaga. Mas, no último vestibular, depois das dificuldades com o registro profissional, a relação caiu para 6,46. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
15 julho 2010
Poupança nos exames médicos
Saiba mais na edição de hoje do 'Correio da Manhã'.
14 julho 2010
Hospitais erram na administração de remédios em 30% dos casos
Ao analisar a administração de medicamentos em cinco hospitais públicos brasileiros, uma pesquisa detectou erros na administração de fármacos em 30% dos casos. Desses erros, 77% se concentraram no tempo de administração dos medicamentos, isto é, foram dados aos pacientes antes ou depois da hora certa.
No estudo, foram identificadas como "erros de horários" as situações em que o medicamento foi administrado em um período superior a 60 minutos de antecedência ou de atraso em relação ao horário correto elaborado pelo enfermeiro ou técnico de enfermagem. O trabalho verificou concentração na administração de medicamentos no período da manhã.
Problemas administrativos
"Os principais determinantes da alta incidência são fatores internos ao processo de trabalho, como o fato de o profissional ter diversos pacientes para cuidar ou falhas no sistema de distribuição, que levam a atrasos na entrega dos medicamentos e, consequentemente, na sua administração", disse Adriano Max Reis, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), primeiro autor do artigo que descreve a pesquisa.
O estudo, publicado na revista Acta Paulista de Enfermagem, identificou quase 1,5 mil erros ao analisar a administração de 4.958 doses por via parental (que não passa pelo sistema digestivo), ministradas em cinco unidades hospitalares ligadas a universidades das regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.
Recentemente, um estudo mostrou que o mesmo acontece em países desenvolvidos, como a Alemanha, onde milhares de mortes ocorrem anualmente por erros cometidos em hospitais - veja a reportagem Quando coisas ruins acontecem com pessoas boas - nos hospitais.
Erros de medicação
De acordo com Silvia Helena De Bortoli Cassiani, professora da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) e coautora da pesquisa, os objetivos do estudo foram descrever as características farmacológicas dos medicamentos envolvidos em erros de administração e determinar a frequência do problema com medicamentos potencialmente perigosos e de baixo índice terapêutico.
"Investigar a relação entre as características farmacológicas e os erros de medicação é relevante, uma vez que permite identificar os tipos de medicamentos e os fatores relacionados aos erros, além de fornecer informações úteis para que sejam elaboradas iniciativas de melhoria da segurança dos pacientes", disse.
Segundo o estudo, as administrações de medicamentos para os sistemas cardiovascular e nervoso, para o trato alimentar e metabolismo e anti-infecciosos de uso sistêmico apresentaram maior frequência de erros.
Dose terapêutica e dose tóxica
Silvia destaca que conhecer a relação entre a dose terapêutica e a dose tóxica é extremamente importante. "O conhecimento sobre os fármacos é essencial diante da diversidade do arsenal terapêutico disponível hoje nos hospitais, que cresce a cada dia com a incorporação de novas classes terapêuticas e sistemas de liberação de fármacos, gerando um fator de risco para erros de medicação", disse.
Grupos de medicamentos como os de baixo índice terapêutico (MBIT) - que contêm substâncias como ácido valproico, aminofilina e lítio - e os potencialmente perigosos (MPP) (anestésicos em geral) merecem monitoramento cuidadoso da dose e de seus efeitos clínicos.
"A margem de segurança para utilização dos MBIT ou MPP é pequena, portanto os erros de medicação, principalmente de dose e horário, são preocupantes, podendo causar sérios danos, principalmente em crianças e idosos", alertou.
Remédio no lugar errado
Além dos erros de tempo na administração dos medicamentos (77,3% dos erros), o estudo concluiu que erros de dosagem respondem por 14,4% dos casos, seguido de erros de vias de administração (6,1%), de medicamento não autorizado (1,7%) e de troca de paciente (0,5%).
Erros de vias de administração ocorrem quando o medicamento é dado por via errada. "Isso acontece, por exemplo, quando a prescrição indica que a administração deve ser por via intramuscular e o medicamento é aplicado por via intravenosa", disse Reis.
Já o erro de medicamento não autorizado pode ocorrer quando há troca de pacientes. "Geralmente ocorre quando há problemas na identificação do paciente, como, por exemplo, nomes parecidos em uma mesma enfermaria", disse.
Problema sistêmico
Silvia considera que os resultados do estudo refletem a necessidade de se aperfeiçoar os sistemas de medicação dos hospitais brasileiros. "O problema é sistêmico, mas também envolve o conhecimento dos profissionais e da equipe de saúde envolvidos no processo de utilização de medicamentos", afirmou.
Conhecer as características farmacológicas dos medicamentos envolvidos com erros de medicação pode contribuir para o delineamento de ações preventivas, segundo a professora da USP.
"A educação permanente e contínua do profissional, o dimensionamento das equipes de enfermagem para evitar sobrecarga de trabalho, um sistema de código de barras para o controle na administração de medicamentos e a distribuição por dose unitária, além da identificação correta e adequada, são medidas que podem mudar esses resultados", disse
A realidade Portuguesa será muito diferente?!
Exercícios respiratórios ajudam no tratamento da asma
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Enfermagem: Um quinto dos licenciados não exerce
A bastonária referiu, como exemplos, que “há hospitais onde os enfermeiros estão a prestar cuidados a 200 por cento, cuidados nas comunidades que não abrem porque não há enfermeiros e cuidados ao domicílio que é preciso reforçar [com mais profissionais]”.
“Não está concertada a oferta formativa com o que é a organização necessária para os cuidados de enfermagem. Por razões burocráticas, contenção de despesa ou utilização incorreta de pessoal não qualificado”, disse.
A bastonária referiu ainda que, segundo os últimos dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o rácio de enfermeiros por mil habitantes na Europa é de 9,1, número que em Portugal está nos 5,9.
Maria Augusta Sousa falava à Lusa no dia em que foram divulgadas o número de vagas abertas este ano nos cursos do Ensino Superior.
O curso de Direito na Universidade de Lisboa e o de Enfermagem na Universidade de Coimbra voltam a ser este ano os que mais vagas oferecem no próximo ano lectivo com 450 e 330 lugares respectivamente.
Os alunos poderão candidatar-se à primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior a partir de terça feira, 13 de julho.
Diário Digital / Lusa
11 julho 2010
Cientistas questionam estudo genético sobre longevidade humana publicado na Science
Um estudo que identificou quais as variações genéticas associadas a pessoas que conseguem alcançar os 100 anos ou mais de idade está a ser posto em causa pela comunidade científica. O artigo dos investigadores da Universidade de Boston foi publicado na Science no dia 2 de Julho e foi notícia em vários órgãos de comunicação, incluindo o PÚBLICO.
Os cientistas compararam geneticamente populações centenárias e populações de controlo. Analisaram vários milhares de variações genéticas e conseguiram identificar 150 locais genéticos chamados SNP (single nucleotide polymorphisms ou snips) relativos a 70 genes, onde residiam mutações pontuais que associaram à longevidade. Com estes locais genéticos, os autores testaram o modelo em centenários e obtiveram uma precisão de 77 por cento.
Alguns cientistas analisaram os procedimentos da experiência e descobriram falhas. A mais importante deve-se ao material utilizado para analisar os locais genéticos de cada indivíduo. Foram utilizados dois chips de ADN para este efeito, que apesar de serem todos da empresa Illumina, têm diferenças.
O chip Illumina 610, que foi utilizado em 108 de 1055 centenários, é bem conhecido por Kári Stefánsson, da empresa Decode Genetics, responsável pelos estudos genéticos feitos na Islândia. Segundo o investigador, dois SNPs que os cientistas consideraram estar associados à idade são mal interpretados por este chip. Basta o genoma de dez por cento dos indivíduos ter sido analisado utilizando este material para os resultados ficarem deturpados.
O cientista diz estar “convencido que a associação feita entre longevidade excepcional é devido a problemas de genotipagem”, refere citado na Newsweek, que escreveu um artigo extenso sobre o “falso” estudo.
Voltar ao laboratório
Outros investigadores referem desde logo que a amostra de indivíduos estudados é demasiado pequena, comparativamente com os estudos de genoma de grande associação, que se fazem para as doenças como o diabetes ou a pressão arterial. Nestas doenças comuns nunca se verificou um padrão de associação tão forte como no estudo de longevidade.
Paola Sebastiani e Thomas Pearl, os principais autores do trabalho, defendem-se desta critica referindo que a longevidade não é um extremo do espectro na variação genética que define a idade, mas sim uma condição rara por si só. Estas condições raras, dizem, podem ser originadas por genes fortes. Já a questão dos chips é uma novidade para os autores. “Se soubessemos do problema, teríamos levado em conta”, disse Pearls numa entrevista à Science. Os autores vão voltar ao laboratório e prometem respostas nas próximas semanas. Mas os críticos não percebem como é que os investigadores não fizeram um terceiro teste com um único chip.
A comunidade científica tem mais uma pergunta: Como é que uma revista de cotação tão alta como a Science não reviu melhor este estudo?
Fim das entorses e dos joanetes
Fazer uma cirurgia através de pequenas incisões na pele pode parecer uma possibilidade muito remota, mas é já uma realidade. Ideal para tratar patologias do pé e do tornozelo, como os joanetes e as entorses, a técnica foi desenvolvida em Portugal e permite uma melhor e menos dolorosa recuperação após a cirurgia
Por essas incisões passam microcâmaras de vídeo que permitem observar num ecrã a área afectada. A cirurgia por artroscopia, que já se realiza há cerca de um ano, veio dar um novo impulso ao tratamento das entorses do tornozelo, que afectam especialmente os desportistas. "A única diferença, para além de ter sido inventada por um português, é a de se fazer sem abrir o tornozelo", explica o ortopedista Paulo Amado, que organizou recentemente o 1º Encontro de Actualização em Cirurgia do Pé e Tornozelo, no Hospital da Boavista, no Porto.
No caso dos tratamentos da patologia Hallux Valgus, vulgarmente conhecida como joanetes e que afecta 40% da população portuguesa, também surgiram inovações. "Nesse caso usamos material reabsorvível, que são parafusos que não precisam de sair porque o organismo os absorve", continua Paulo Amado. "Menos dor, rápida recuperação e resolução do problema de uma maneira menos agressiva" são as vantagens desta técnica.
PERFIL
Sérgio Borges tem 30 anos e é professor de Educação Física. Tem instabilidade crónica do tornozelo direito, derivada de entorses recorrentes. Foi basquetebolista profissional.
O MEU CASO: SÉRGIO BORGES
"FORAM ENTORSES MAL CURADAS"
Foi basquetebolista profissional durante dez anos, mas foi curiosamente num jogo de futebol amador, há cerca de quatro meses, que Sérgio Borges fez uma entorse no tornozelo que o deixou sempre com dores.
A necessidade de uma cirurgia a Sérgio foi empolada pela vida profissional do paciente, que para além de ser professor de Educação Física tem uma empresa de desportos de aventura. "Foram entorses mal curadas. Lesionava-me, punha gelo, deixava passar e melhorava", recorda. "A entorse não dói muito, mas para actividade desportiva é limitativa. Consegue andar mas não correr", explicou o ortopedista Paulo Amado. A dor no pé começou a incomodar Sérgio mesmo quando dormia, e depois de ter sido visto por um médico de Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, onde reside, foi aconselhado a ser operado ao tornozelo no Hospital da Boavista, no Porto. "Um amigo meu já tinha feito. Vai ser a minha primeira e espero que última cirurgia", disse, divertido.
A cirurgia artroscópica do tornozelo demora cerca de quarenta minutos e é feita sob o efeito de anestesia geral. A recuperação demora entre um mês e meio a dois meses, ao invés dos três meses na cirurgia normal. "Pode continuar a jogar profissionalmente depois da operação", lembrou o ortopedista Paulo Amado
10 julho 2010
Equipamento reduz a necessidade de transfusões em grandes cirurgias
O Auto-Log aspira todo o sangue perdido durante uma cirurgia, separa suas impurezas e o prepara para ser administrado ao paciente. “Assim, o aparelho devolve só a hemácia ao paciente. O hematócrito continua normal, o que reduz significativamente a necessidade de transfusão sanguínea”, explica o cirurgião cardíaco Dr. Jaime Correa da Motta Júnior.
Nos grandes centros, a utilização deste equipamento tem sido cada vez mais frenquente durante cirurgias em que há grande perda de sangue, como a torácia, vascular, neurológica e cardiovascular. Além de permitir a recuperação intraoperatória, devolvendo ao paciente seu próprio sangue durante a cirurgia, evita ou diminui a necessidade de transfusões e o risco de reações.
Fonte: Assessoria de Imprensa
08 julho 2010
Programas dos centros de Saúde incumpridos por falta de enfermeiros
Em declarações à agência Lusa, Rui Marroni, da direcção regional de Lisboa do SEP, afirmou que a reorganização dos cuidados de saúde primários levou a uma “degradação” dos serviços prestados à população, principalmente pela “falta de enfermeiros”.
“Há uma necessidade enorme de enfermeiros”, avançou, adiantando que actualmente estão ao serviço dos cuidados de saúde primários do distrito de Lisboa apenas 1000 enfermeiros, quando são necessários outros mil, tendo em conta o rácio da Organização Mundial de Saúde, de 300 a 400 famílias por enfermeiro.
Rui Marroni sublinhou que a falta de enfermeiros é também visível no cumprimento dos programas desenvolvidos nos centros de saúde, uma vez que apenas o programa da vacinação está a ser cumprido.
O sindicalista defende que os centros de saúde devem ir buscar os enfermeiros que estão no desemprego, que são cerca de 500 em todo o país.
Rui Marroni disse ainda que ao nível dos cuidados domiciliários “há uma grande necessidade de equipamentos” e de recursos humanos, nomeadamente transporte, motoristas e auxiliares, uma vez que há enfermeiros “a fazer cuidados domiciliários de autocarro com a mochila às costas”. Relativamente aos centros de saúde, o director regional de Lisboa do SEP garante que há instalações a funcionar em prédios de habitação “com péssimos acessos”.
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03 julho 2010
Médicos aliciados a vender genérico
Convite de laboratório a clínicos infringe a lei em vigor. Simpósio em hotel de luxo prolonga-se por dois dias, mas a componente científica só dura uma hora. Indústria farmacêutica defende punição
Médicos já fazem mais horas extraordinárias que normais
Porque será?
Fica ao critério de cada um, imaginar porquê! No entanto posso ajudar com uma noticia publicada no Correio da Manhã.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/falta-de-medicos-afecta-formacao
Como é possivel, que apesar de tudo a Ordem dos Médicos defende a não criação de mais vagas para o curso?Seiscentos médicos pediram a reforma antecipada nos primeiros três meses de 2010, mais do que em todo o ano de 2009, quando 503 clínicos saíram do Serviço Nacional de Saúde (SNS), uma média de 40 reformados por mês. A continuar esta média de reformas significa que até ao final do ano poderão sair mais 360 clínicos, ascendendo a cerca de um milhar o número de profissionais reformados. Por ano, saem das faculdades de Medicina cerca de 1100 licenciados.
Os médicos pedem a reforma antecipada, a partir dos 55 anos de idade e 30 anos de serviço, para evitar a penalização devido à alteração das fórmulas de cálculo das aposentações para a Função Pública, anunciadas pelo Governo antes da aprovação do Orçamento do Estado. A penalização passa pelo agravamento de 4,5% para 6% o desconto da remuneração mensal por cada ano, até o funcionário chegar aos 65 anos.
Estas saídas de clínicos preocupam a Ordem dos Médicos e os jovens estudantes de Medicina. O bastonário dos Médicos, Pedro Nunes, considera que o número de estudantes de Medicina é suficiente e não defende um aumento de vagas nas faculdades. 'A saída dos médicos para a aposentação antecipada preocupa muito. As faculdades têm muitos alunos e conseguiremos resolver o problema se os profissionais continuarem no Serviço Nacional de Saúde por mais alguns anos.'
Se os 600 médicos saírem efectivamente para a reforma e não aceitarem as condições da contratação, que o Ministério da Saúde está a negociar com os sindicatos, irá prejudicar, segundo Pedro Nunes, a qualidade da formação dos jovens médicos internos. 'Se os seniores saírem pode diminuir muito a qualidade da formação dos internos.' A mesma preocupação é manifestada pelo presidente da Associação Nacional dos Estudantes de Medicina, Miguel Cabral. 'Depois da licenciatura, temos um ano de formação de internato comum e mais quatro a seis anos de formação de especialidade. Se os médicos seniores saírem, não teremos quem nos forme.
01 julho 2010
Check-List
Hoje estava ansioso, muito ansioso... provavelmente ainda mais ansioso que no dia em que pedi namoro à minha esposa, e podem crer que já passaram muitos anos.
Julgava eu que iria encontrar a maior revolução no BO, de um dos Hospitais mais conceituados do país, depois de tudo o que li na imprensa e aqui neste Blog, relativamente à implementação obrigatória das normas de segurança em todas as salas cirúrgicas nacionais.
Surpresa ou talvez não, o chão cheio de buracos, as paredes com o estuque a cair, o ar condicionado não funcionava a temperatura devia de rondar os 35ºC numa das salas, pela primeira vez tive pena dos profissionais da saúde é que a temperatura debaixo dos candeeiros cirúrgicos devia ser pelo menos uns 5ºC superior ao que se verificava na restante sala... passando algum tempo começaram-me a administrar um medicamento que me ardia imenso nas veias, entretanto surgiram as perguntas que constam na famosa CHEK-LIST, com uma voz tão suave tão natural as perguntas iam surgindo, uma a uma, e eu espontaneamente ia respondendo com a mesma suavidade. Estava orgulhoso pelo meu país, por estar planeado que a implementação da check-list começasse em todas as salas cirúrgicas hoje, e parece que assim foi.
Todos os profissionais envolvidos, muito bem preparados, até que... "abra os olhos", "respire fundo", "a cirurgia já terminou".
Afinal era tudo apenas um sonho, proporcionado pela anestesia... a check-list nunca existiu.
Ass: Elin
GOO Enfermagem, agradece a colaboração de Elin